sexta-feira, 19 de março de 2010

19/03/10 - Sex: 43 km - El Chaltén

Zoom - Torre FitzRoy

Chaltén Cerro Torre & Fitz Roy

Crampones

Eco - Torre FitzRoy

Glaciar Viedma

Glaciar Viedma

Glaciar Viedma - Detalhe

Gruta de gelo

Gruta de gelo

Ice Hiking Viedma_1

Ice Hiking Viedma_2

Lago Viedma_1

Lago Viedma_2

Observando escalada no gelo

PC_Glaciar Viedma_1

PC_Glaciar Viedma_2

PC_Glaciar Viedma_3

Rochas polidas pelo gelo

Ruta 23_Cerro Torre & Fitz Roy

Sedimentos Sobre Glaciar Viedma

Vista do quarto

Levanto às 7h. Faz 2ºC, a mínima da viagem até agora. O dia está perfeito, nenhuma nuvem no céu, fato raro em Chaltén, e consigo ver e tirar algumas fotos do Fitz Roy e Cerro Torre. Tomo café e dirijo até o embarcadouro Bahía Túnel, às margens do Lago Viedma. O barco sai de lá às 8:30h e leva um grupo de 15 pessoas para um passeio inesquecível. Primeiro chegamos bem perto das paredes do Glaciar Viedma, que hoje estão com 30 metros de altura (fora d’água). Do lado de fora a sensação térmica deve ter caído para menos de zero, por causa do vento, e tenho que colocar todas as camadas de roupa da mochila. Em seguida o barco atraca num rochedo ao lado do glaciar e saímos da embarcação. Neste rochedo caminhamos um pouco sobre suas superfícies extremamente lisas, parecem que foram polidas. E foram mesmo, por milhares de toneladas de gelo que avançaram e retrocederam sobre estas mesmas rochas que hoje estamos pisando, há milhões de anos. Em seguida começa a fantástica experiência de caminhar sobre um glaciar. Os guias nos fornecem os crampones: um sistema de cravos de aço que são amarrados por cima da bota, permitindo andar sobre o gelo sem escorregar. O gelo que estamos pisando foi formado há cerca de 400 anos, lá no Campo de Gelo Continental Sul. Este é o tempo médio que o gelo leva para descer mais de 40 km rochedo abaixo, naquela forma de “língua” que vocês viram nas fotos do Perito Moreno. A caminhada sobre o glaciar é uma pequena volta sobre a porção final desta língua, que está prestes (daqui a uns 5 anos) a cair no lago e derreter. É uma sensação incrível. Os crampones são bem leves e em pouco tempo pega-se o jeito de andar em cima dessas pontas de aço. De acordo com a inclinação do gelo há uma pisada específica, mas nada de outro mundo. Antes de regressar ao barco tomamos Baileys “on the rocks” com gelo de 400 anos de idade. O tradicional neste passeio é beber whisky, mas o Baileys até que caiu bem. O passeio termina com um lanche sobre as rochas lisas, ao lado do glaciar e do lago Viedma. Not too shabby!

Volto para Chaltén e trabalho o resto da tarde. No jantar resolvo arriscar e peço uma pizza. Me dei mal, comi uma torta de farinha com queijo e tomate, muito longe de uma pizza.

Mas valeu, o dia hoje foi bom!
Vejam pelas fotos: 21 sendo econômico.

PC

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