quinta-feira, 18 de março de 2010

18/03/10 - Qui: 234 km - El Calafate > El Chaltén

Lago Argentino

Lago Argentino

Ponte sobre Rio Santa Cruz

Pôr do sol

Rio Santa Cruz

Cerro Torre & Fitz Roy

El Calafate

La Leona

Pela manhã resolvo as últimas pendências em Calafate. Almoço no restaurante Las Barricas uma espetacular “bandiola de cerdo braseada con batatas acarameladas”. Bandiola de cerdo é como se fosse a picanha do porco, em outras palavras a pontinha da bunda. É uma carne muito macia e com pouca gordura, recomendo, assim como o molho de batatas carameladas que dá um toque especial.

A estrada para Chaltén é um show de paisagens. Demoro 4 horas para andar 220 km, com inúmeras paradas para fotos. Cruzo pela segunda vez nesta viagem o Rio Santa Cruz, agora no sentindo norte e perto de sua nascente, 27 dias depois de cruzá-lo no sentido sul, perto de sua desembocadura. Em seguida a estrada vai margeando o Rio La Leona, outro majestoso de tom azul esverdeado responsável por levar a água do Lago Viedma ao Lago Argentino. Na metade do caminho uma parada obrigatória do Hotel e Restaurante La Leona, onde servem bons doces, empanadas e bebidas. Este local sempre foi muito frenquentado e ponto de apoio para quem viajava à cavalo pelo país, e ficou famoso após ser utilizado como ponto de fuga para Butch Cassidy e Sundance Kid, após assaltarem um banco em Rio Gallegos. Essa história até virou filme.

A 100 km de distância já é possível observar o Monte Fitz Roy com seus impressionantes 3.405 metros de altura. Um gigante que sobe praticamente sozinho no meio dos Andes, como uma enorme sentinela do Campo de Gelo Continental Sul. Impossível não se impressionar. Ao lado esquerdo do Fitz Roy está o Cerro Torre, com 3.102 metros, considerada por muitos a montanha mais difícil de se escalar do mundo, devido às suas paredes verticais lisas.

A vila de El Chaltén é a mais nova cidade Argentina, foi criada em 1985, é considerada a capital do trekking deste país. Com apenas 25 anos de história, a vila serve como base para os amantes de trilhas e escaladas, que vem de todo o mundo em busca de uma foto do Fitz Roy, o que é meio raro pois ele quase nunca aparece, prefere se esconder atrás de alguma nuvem. Apesar de pequeno, este povoado oferece muitas e boas opções de hospedagem e alimentação. Mas cuidado, no inverno quase tudo fecha.

Abs,
PC

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